terça-feira, 21 de junho de 2011

Qualidade do ar interior

Realizou-se uma reunião no Centro de Saúde da Moita, juntamente com os técnicos do Aces Arco Ribeirinho Arnaldo Sampaio, para discutirem o estudo sobre a qualidade do ar interior.
Este estudo consiste na avaliação da qualidade do ar interior de estabelecimentos de saúde, designadamente das salas de espera e tratamento. A medição será feita através de equipamento para avaliação da qualidade do ar interior.

As medições vão ser feitas duas vezes no ano, no Inverno e no Verão e têm que obedecer a várias condições:
·     Ser efectuadas nos dias de maior afluência;
·     A colocação do equipamento deve ser feita de modo a minimizar o impacto nas actividades laborais;
·    Todas as medições devem ser feitas ao nível das vias respiratórias; 

O tempo de medição tem que ser representativo, então estipulou-se que as medições fossem de 2 horas nos espaços interiores, e 15 minutos de medição no exterior.
Os parâmetros a medir são:
  • Dióxido de carbono (CO2);
  • Monóxido de carbono (CO);
  • Temperatura;
  • Humidade Relativa;
  • Velocidade do Ar;
  • Compostos orgânicos voláteis (COV);
  • Partículas (PM10).
Após a análise da APA (Guião Técnico"Qualidade do Ar Interior em Espaços Interiores") e do Decreto-Lei nº79/2006, de 4 de Abril, verifica-se, de que os vários problemas de qualidade do ar interior são reconhecidos como importantes factores de risco no que diz respeito à saúde humana, tanto nos países desenvolvidos como nos países em vias de desenvolvimento (OMS).
Efectivamente, o tempo que as populações despendem no interior dos edifícios é muito significativo. Para além dos efeitos na população em geral, a poluição do ar interior, afecta grupos que são particularmente vulneráveis, devido ao estado desaúde e/ou idade.

Na minha opinião, estes estudos são bastante importantes de forma a velar pela saúde ocupacional nos serviços. Uma vez, que os trabalhadores nestes estabelecimentos de saúde estão muitas vezes sujeitos a ambientes de certa forma prejudiciais, como por exemplo as salas de tratamento. Neste sentido, pode ser também, a forma de saber se os sistemas de ventilação e climatização, quando existem, estão a funcionar correctamente, em termos de temperatura, velocidade do ar e humidade relativa. Assim, e se necessário podem adoptar-se medidas correctivas adequadas para melhorar as condições de trabalho dos funcionários e também dos utentes.

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